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O
escritor? Hoje em mim está morto.
O
filósofo? Este já não pensa.
O
boêmio? É crime e não compensa.
O
abstêmio? Também não veio ao porto.
O
formado em Direito? Informe e torto.
O
jurista? Hoje injúria, e dolo, e ofensa.
O
idealista de outrora? Não avença.
Materialista?
Sequer, pois absorto...
O
menino cientista hoje é insciente.
O
funcionário público o é, somente.
Professor
para si professa apodos.
O
espírita em mim desencarnou
O
asceta, hoje, à seta se entregou
E o poeta é o cadáver
deles todos.
por Thiago El-Chami
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